Meu Grande e Querido Amigo, muito me honrou a participação de tão ilustre vulto da noite coimbrã neste tegúrio cibernético.
Tenho que lhe dizer que compreendo o que pretendeu dizer no seu bitaite, mas tem que perceber uma coisa a comunicação da Central assenta, sobretudo, na portugalidade - atenção, que esta é a minha interpretação, não é nenhuma posição oficial - e a fronteira entre portugalidade e pimbalhidade é demasiado ténue, daí, por vezes, fugir um pouco o pé para o chinelo. O caso da campanha da mini da concorrência é paradigmático desta portugalidade vs pimbalhidade, saiu-lhes uma campanha absolutamente labrega.
É um facto que as campanhas da Central têm como alvo as massas e/ou simultaneamente as pretensas elites, porque se reparar de que gosta a elite intelectual do futuro, os estudantes do ensino superior? Quer que lhe responda?
Sabe bem a urticária que me causam o Quim Barreiros e quejandos, a Mulher Gorda e o Apitó Combóio, mas é disto que o meu povo gosta! Nós somos o povo da pizza com champanhe.
E é de uma injustiça atroz não nos reconhecer a modernidade em que temos apostado nos últimos anos, repare na nossa garrafa - que foi copiada recentemente pela concorrência - que representa aquilo que nós queremos que seja o protótipo do português, elegante, alto, espadaúdo e moderno. É a garrafa metrossexual.
Caro amigo, a prosa já vai longa, continuamos este tatebitate no tasco, quando o Xô Zélas regressar de banhos e massagens.
Aceite os meus respeitosos cumprimentos.
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