quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O Pai Natal

A lendária figura do Pai Natal, ou São Nicolau ou Santa Claus, remonta a tempos imemoriais, ao folclore centro-europeu.
São Nicolau foi um bispo da Ásia Menor do século IV referenciado precocemente quanto às lendas de Natal por salvar marinheiros das tempestades, defender crianças e oferecer generosas prendas aos mais pobres. Embora muitas das “histórias” de Nicolau sejam de autenticidade duvidosa ( como entregar um saco de ouro deixando-o cair pela chaminé ) o que é certo é que a lenda correu a Europa dando-lhe um papel de tradicional “ dador“ de prendas.
A actual imagem do Pai Natal foi inventada pela empresa Coca-Cola nos anos 30. Nesse tempo a Coca-Cola procurava uma forma de aumentar as vendas dos seus produtos durante o inverno, altura do ano em que se verificava uma enorme quebra na venda dos refrigerantes. Contactaram então um conhecido ilustrador publicitário da época, de nome Haddon Sundblom, que criou uma série de memoráveis desenhos que recriavam e renovavam a antiga e algo tristonha imagem de Santa Claus, transformando-o numa versão bastante "rechunchuda" e colorida, vestido de traje de cor vermelha com orlas brancas de peluche e segurando uma Coca-Cola na mão. O sucesso da campanha publicitária foi enorme. E a imagem do Pai Natal ficou para sempre associada a essa marca e às suas cores.

Vem isto a propósito da figura sinistra do P.N. - que de algum modo se tenta colar ao Pai Natal - e da forma covarde como actua. Talvez por associar o Pai Natal à Coca Cola e por associar, também, a essa marca outra sinistra personagem que em tempos conhecemos, resolveu aplicar os mesmos métodos rastejantes que este elemento utilizava: a carta anónima.
Com esta missiva ficámos a saber duas coisas:
: O seu cáracter é do mais baixo que existe, a sua personalidade doentia roça mesmo o delírio paranoíco. É alguém que não olha a meios para tentar obter os seus intentos. E é uma personagem que tira tão pouco prazer da sua miserável existência que deseja ardentemente que todos os que o rodeiam não sejam pessoas alegres, bem dispostas e contentes com a vida.
: É uma pessoa de baixíssima escolaridade, cultura reduzidíssima e com um desenvolvimento intelectual a roçar a idiotia, pois o português presente na carta é confrangedor. Péssima construção frásica, virgúlas a separar o sujeito do predicado, utilização incorrecta da concordância e um mau uso dos tempos verbais.
Parece-me ser, mais um, caso patológico. Terei muito gosto em recebê-lo no meu consultório.
Acho que será um bom divã.

3 comentários:

Anónimo disse...

A minha omenagem ao DR Gibago, pois da sua imensa sabeduria soube tão bem descrever a existencia de um verme.

Anónimo disse...

Eu julgo mesmo, que quem escreveu a dita carta se acha uma esécie de super herói.
Um vingador silencioso, que actua pela calada, em surdina na defesa dos indefesos. Mas no fundo não se sabe desenvensilhar sozinho, tem medo, é cobarde.
Como ser humano é uma, com licença da palavra, MERDA.

Anónimo disse...

o pai natal verdadeiro ade perdoar a quem por ele se faz passar com mau intimo,