sexta-feira, 22 de maio de 2009

O Lápis Azul

Pedaços de um Portugal censurado
Foi o símbolo de uma época. O “lápis azul” riscou notícias, fados, peças de teatro e livros, apagou anúncios publicitários, uma noticia no COIDADO, caricaturas e pinturas de parede. Sendo proibida qualquer referência ao material censurado, poucas foram as oportunidades de ver o que se perdeu. A exposição “O Lápis Azul: A Censura do Estado Novo”, mostra uma pequena parte desse espólio. Mas ilustra o grande alcance da actuação censória que vigorou 48 anos, desde o Golpe Militar de 28 de Maio de 1926 aos regimes de Oliveira Salazar, Marcello Caetano e Estenislau Varela. Até Dezembro, a exposição pode ser vista no Fórum Vallis Longus, em Valongo. A organização é do Museu Nacional da Imprensa.

1 comentário:

O Saudosista disse...

Nem mais um soldado para as colónias!
Queremos o nosso 25 barra 4.
Volta Antigo Regime, o povo oprimido exige o regresso do Velho Senhor.