
Então esquece coisas do tipo “Como encantar e conquistar clientes“, “Alta performance em vendas” ou “Sucesso em vendas com PDR“! Esquece as tuas aulas de Técnicas de Venda! Esquece as tuas formações! Põe de lado todos os ensinamentos dos gúrus do marketing!
Conhece o método Coca-Cola para aumentar as tuas vendas! Pelo menos em Goiás, Brasil, o pessoal segue direitinho a cartilha.
Segundo o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Goiás, um ex-empregado da Coca-Cola entrou com uma acção contra a empresa por danos morais, humilhação e constrangimento por parte de seu chefe de vendas. E - pasmem! - acabou ganhando a acção.
O ex-empregado disse que o seu chefe de vendas utilizava palavras grosseiras e métodos desrespeitosos para com os vendedores que não alcançassem as metas estipuladas pela própria Coca-Cola. Depoimentos de testemunhas confirmaram que o chefe tinha o hábito de, nas reuniões, ameaçar os vendedores com um objecto em formato de pénis (sic!) caso não cumprissem os objectivos da empresa, prometendo “introduzir-lhes o objecto para terem mais ânimo e desempenho nas vendas“.
Noutro depoimento uma testemunha relatou que “certa vez, ocorrendo uma discussão numa reunião sobre a troca de garrafas avariadas, chegou o chefe de vendas e disse que se a empresa tivesse prejuizo com as trocas, ele próprio assumiria o trabalho de passar vaselina e introduzir a garrafa nos vendedores”.
Meu Deus! Como há empregados injustos neste mundo! Até a própria Coca-Cola saiu em defesa do tal chefe de vendas dizendo que a atitude do rapaz era apenas “para descontração, em tom de brincadeira”.
Segundo consta, isto passou-se no Brasil, mas poderia perfeitamente ter-se passado bem perto de nós, diria mesmo, bem ao nosso lado. Talvez seja caso para dizer que a Coca Cola tem estilo para escolher chefes de venda. Talvez o perfil venha nalgum manual de recrutamento.
2 comentários:
Melhor que um chefe assim, é ter um chefe socorrista, e Sanjoanense!!!
Mas olha que esse, segundo consta, comenta-se, não ameaçava apenas, havia elementos que provaram a sua fúria dos números. Era a chamada fúria carrinho de mão!
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