O especialista em columbofilia Marc Ryon, contratado pela Câmara de Coimbra, em 2003, para ajudar no controlo dos pombos urbanos, opõe-se à ideia de instalar pombais na periferia, a fim de desviar as aves do centro.
A autarquia vai colocar um pombal para 400 aves no Horto Municipal, numa experiência-piloto destinada a reduzir o número excessivo de pombos existente no centro da cidade. E admite criar outros pombais, na periferia, se a medida se revelar eficaz.
Mas Marc Ryon, médico veterinário belga, rejeita qualquer envolvimento na solução escolhida, como foi avançado pelos responsáveis autárquicos. Defende, pelo contrário, a colocação de pequenos pombais no coração da cidade, "em sítios onde há muitos pombos", a par com outras "medidas sinérgicas", explicou.
"Nas grandes cidades europeias, fazem pombais dentro da cidade. Sou céptico em relação a esta solução. Será que Coimbra inventou o ovo de Colombo?", questionou Marc Ryon. O especialista entende que a solução apontada pela autarquia "não vai resultar", até porque "os pombos são habitantes da cidade, e não do campo". Mais: "Afastá-los não é uma solução duradoura, porque vêm outros pombos para o lugar deles". Um dos problemas, a seu ver, prende-se com a existência de muitas casas degradadas, sobretudo na Baixa, que convidam à nidificação.
Contactado pelo JN, o director do Departamento de Ambiente e Qualidade de Vida da autarquia (que está por detrás do projecto), Veiga Simão, remeteu eventuais comentários para o vereador com o pelouro do Ambiente, Luís Providência.
"A proposta que tenho dos serviços é no sentido de colocar um pombal na zona periurbana da cidade. É um projecto-piloto. Se não resultar, iremos procurar outras soluções", disse o vereador, acrescentando que "[esta solução], no mínimo, fixará os pombos da periferia, evitando que entrem em zona urbana".
O autarca sublinhou, ainda, que o processo "arrasta-se há cinco anos" e "é preciso avançar". E admitiu a possibilidade de vir a instalar pequenos pombais no seio da cidade - conforme defendido pelo veterinário belga -, até porque são "bonitos e fáceis de enquadrar em meio urbano". O Jardim da Sereia é um dos locais a ter em conta na hora de instalar uma destas infra-estruturas.
A autarquia vai colocar um pombal para 400 aves no Horto Municipal, numa experiência-piloto destinada a reduzir o número excessivo de pombos existente no centro da cidade. E admite criar outros pombais, na periferia, se a medida se revelar eficaz.
Mas Marc Ryon, médico veterinário belga, rejeita qualquer envolvimento na solução escolhida, como foi avançado pelos responsáveis autárquicos. Defende, pelo contrário, a colocação de pequenos pombais no coração da cidade, "em sítios onde há muitos pombos", a par com outras "medidas sinérgicas", explicou.
"Nas grandes cidades europeias, fazem pombais dentro da cidade. Sou céptico em relação a esta solução. Será que Coimbra inventou o ovo de Colombo?", questionou Marc Ryon. O especialista entende que a solução apontada pela autarquia "não vai resultar", até porque "os pombos são habitantes da cidade, e não do campo". Mais: "Afastá-los não é uma solução duradoura, porque vêm outros pombos para o lugar deles". Um dos problemas, a seu ver, prende-se com a existência de muitas casas degradadas, sobretudo na Baixa, que convidam à nidificação.
Contactado pelo JN, o director do Departamento de Ambiente e Qualidade de Vida da autarquia (que está por detrás do projecto), Veiga Simão, remeteu eventuais comentários para o vereador com o pelouro do Ambiente, Luís Providência.
"A proposta que tenho dos serviços é no sentido de colocar um pombal na zona periurbana da cidade. É um projecto-piloto. Se não resultar, iremos procurar outras soluções", disse o vereador, acrescentando que "[esta solução], no mínimo, fixará os pombos da periferia, evitando que entrem em zona urbana".
O autarca sublinhou, ainda, que o processo "arrasta-se há cinco anos" e "é preciso avançar". E admitiu a possibilidade de vir a instalar pequenos pombais no seio da cidade - conforme defendido pelo veterinário belga -, até porque são "bonitos e fáceis de enquadrar em meio urbano". O Jardim da Sereia é um dos locais a ter em conta na hora de instalar uma destas infra-estruturas.
3 comentários:
Deviam era ter pedido ajuda ao especialista Couceirro.
que tal um patrocinio para o pombal da Sereia, será que há standes ou rouloutes?
Coidado que na Sereia há lá outro tipo de pombos...
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