Foi o símbolo de uma época. O “lápis azul” riscou notícias, fados, peças de teatro e livros, apagou anúncios publicitários, caricaturas e pinturas de parede e mensagens de blogs de amigos como o “Coidado”.
Sendo proibida qualquer referência ao material censurado, poucas foram as oportunidades de ver o que se perdeu.
A exposição “O Lápis Azul: A Censura do Estado Novo”, mostra uma pequena parte desse espólio. Mas ilustra o grande alcance da actuação censória que vigorou 48 anos, desde o Golpe Militar de 28 de Maio de 1926 aos regimes de Oliveira Salazar e Marcello Caetano e mais recentemente, a Grande Conjugue do Varela.
Até Dezembro, a exposição pode ser vista nas imediações da quinta do Capitão em Coimbra. A organização é do Museu Nacional Opressão Varelas.
11 comentários:
Ai a patente é só Capitão?
Pensei que fosse General...
Uma dúvida me assalta: porque é que, em pleno sec XXI, ainda continuam a usar lápis azul?
Não seria mais civilizado e urbano usar uma caneta fluorescente?
Até se podia usar com cores diferentes...
Estão enganados o traço era a vermelho. Ai tanta ignorância.
"COIDADO" com o que escrevem, a raposa é velha, matreira e astuta.
A vermelho vou eu escrever, mas é para te mandar à outra banda!
"COIDADO " com o nível da linguagem!...
"COIDADO"!...não vá DEUS voltar a deixar cair o martelo...
Querido Dr. Chibanga:
tenho "ouvisto" falar da cor AZUL, e da cor VERMELHA.
Será que se trata de um simbolismo, com o Benfica e o FCP ???
E o capitão?
É o Simão Saburoso?
Felizes dos que têm "GRANDES CONJUGUES"´,coitados dos que têm, apenas, CONJUGUES GRANDES.
Caro dr. ...dado os seus "altos estudos na Universidade"( apesar dos inúmeros erros ortográficos e outros mais) e os grandes conhecimentos na urbe Coimbrã, solicito-lhe que me envie uns bilhetitos para poder visitar tão grandiosa EXPOSIÇÃO.
Caro anónimo, a exposição é a borla.
Isto é, ouvi dizer...
Mas coidado, não vá levar com o rolo da massa...
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